segunda-feira, 28 de julho de 2008

Quem somos xenófobos?

Apesar da aparente calma nos saguões do aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, os passageiros que partiam e chegavam hoje (28) em vôos da Aerolíneas Argentinas tiveram que enfrentar longas horas de espera e de falta de informação.
A publicitária Leila Almeida teve de pagar do próprio bolso um hotel em Buenos Aires. Os problemas começaram ainda na ida, quando lhe venderam uma passagem cuja conexão partia antes da sua chegada. Ela reclamou ainda do tratamento dos funcionários da companhia aérea: "Não havia informação, eles fechavam a porta na nossa cara e ainda nos tratavam como se eles fossem as vítimas".
A estudante Marina Ponce contou que só conseguiu embarcar de volta para o Brasil porque se juntou a um grupo de brasileiros e pressionou a companhia. "Senão, eu estava lá até agora".
Fonte: Gazeta do Povo

Overbooking ocorre no mundo inteiro, mas quando é na Argentina é mais grave. Depois reclamamos do tratamento dispensado pelos espanhóis... A imprensa em geral se deliciou hoje icentivando a rivalidade Brasil X Argentina, que deveria ficar restrita aos gramados de futebol.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Coação legalizada em São Paulo

A nova lei do Estado de São Paulo, sancionada pelo governador José Serra e publicada ontem no Diário Oficial do Estado, obriga cartórios de títulos a aceitarem protestos de dívidas de aluguel e condomínio. Até então, as únicas formas de pressionar os devedores eram ações judiciais de cobrança, que culminam em processos de execução - em que o juiz autoriza a penhora de bens - e ações de despejo. "Depois do protesto, a dívida já pode ser executada", explica Hubert Gebara, vice-presidente de administração imobiliária e condomínios do Secovi. O protesto não demanda os mesmos custos de um processo judicial.
Fonte: AASP

Se devedores contumazes não ligam para protesto, esta lei só prejudica quem se encontra em reais dificuldades financeiras, porque nenhum banco concederá empréstimo para saldar suas dívidas. E o preço dos aluguéis deve subir, em razão do risco de protesto dos proprietários pela inadimplência dos locatários, beneficiando as administradoras de condomínio, que não gastarão com custas judiciais nem advogado. Precisamos aprender a votar com urgência, porque o Legislativo e o Executivo paulista andam muito mal das pernas...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Dois é pouco?

Brasília - O número de acidentes com mortes reduziu cerca de 20% no Distrito Federal durante o primeiro mês de aplicação da Lei Seca (Lei 11.705/08). O total de acidentes com vítimas fatais caiu de 34 para 27.Entretanto, o número de mortos diminuiu em uma proporção bem menor, apenas duas mortes a menos do que no mês anterior à lei, uma redução de 6% (35 mortes antes da lei para 33 com a nova norma).O diretor-geral do Departamento de Trânsito (Detran) do DF, Jair Tedeschi, afirmou que esperava uma redução maior nos números de acidentes e mortos, mas que o processo de conscientização dos motoristas para que não bebam antes de dirigir é gradual.


Será que a família de algum desses dois mortos a mais no mês anterior pensa da mesma forma?

domingo, 20 de julho de 2008

Algemar ou não algemar, eis a questão

Na semana passada, o presidente do STF Gilmar Mendes irritou o Ministro da Justiça Tarso Genro ao classificar de abusivo o uso de algemas na ação da PF, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito paulistano Celso Pitta. Tarso saiu em defesa da PF. Em reunião do conselho político na segunda-feira, da qual participou o ministro da Justiça, Lula elogiou a ação da PF, mas fez críticas ao que considerou uma exposição indevida dos investigados. No dia 1º, antes do estopim da Satiagraha, Gilmar aproveitou uma entrevista sobre o fim do semestre no STF para criticar a PF e cobrar uma nova lei contra o abuso de autoridade no país. Ele deve pedir apoio do presidente Lula para que o projeto seja enviado ao Congresso.
Fonte: o globo

Será que a proibição do uso de algemas serve `a prisão de pobres também, ou só os banqueiros podem comprar esse direito?

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A hora não é agora

A Mesa do Senado Federal decidiu ontem não encaminhar ao Plenário a proposta que criava cargos em comissão para os gabinetes dos senadores e das lideranças partidárias, e resolveu arquivar a matéria. Segundo nota oficial lida pelo presidente da Casa, Garibaldi Alves Filho, após consulta a integrantes da Mesa diretora, não houve unanimidade em torno da proposta.– Os membros da Mesa consideraram que a oportunidade para a criação dos cargos não seria esta – comentou o senador, pouco antes da divulgação da nota.


Em ano de eleição, só construção.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

De olhos bem fechados

BRASÍLIA - A prisão do banqueiro Daniel Dantas desencadeou uma crise no Judiciário: o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o juiz federal Fausto de Sanctis divergiram sobre a prisão preventiva de Dantas, que por esse motivo entrou e saiu duas vezes da carceragem da Polícia Federal. O juiz De Sanctis decretou uma segunda vez a prisão preventiva de Dantas, depois que Gilmar Mendes revogara a primeira. Mendes encaminhou sua segunda decisão à Corregedoria-Geral da Justiça Federal, o que foi entendido como um pedido de abertura de procedimento contra o juiz de Sanctis.

O ministro do STF Gilmar Mendes acusou a Polícia Federal de agir com métodos "fascistas" na Operação Navalha. O desabafo de Mendes foi motivado pela informação de que seu nome teria aparecido em uma suposta lista da PF entre os acusados de receber "mimos e brindes" da empresa Gautama --apontada como a coordenadora do esquema de fraudes em licitações públicas desmontado pela Operação Navalha. A assessoria do STF divulgou documento para comprovar que o Gilmar Mendes mencionado na suposta lista é um homônimo do ministro --que se chama Gilmar de Melo Mendes e seria engenheiro civil em Sergipe.

Será mesmo homônimo? Será que estão investigando o mebro do Judiciário correto?

terça-feira, 8 de julho de 2008

Onde os fracos não têm vez


O diretor da Santa Casa de Misericórdia de Belém, Anselmo Bentes, pediu demissão do cargo em 28/06, um dia depois que a secretária de Saúde confirmou a morte de oito crianças na Santa Casa de Misericórdia, entre a segunda e a sexta-feira daquela semana. Com isso, subiu para 20 o número de bebês que morreram inexplicavelmente no hospital.
Fonte: G1
Isso é que é macho, responde rápido aos problemas que lhe são apresentados...