quinta-feira, 31 de março de 2011

Starbucks: capuccino com muitos carboidratos

Ainda no domingo, depois de almoçar no restaurante subito, fomos ao starbucks para fechar a noite. Já haviam se passado duas horas após a almojanta. Pedi um capuccino tall (o menor tamanho da rede). Como minha glicemia pós-prandial estava em 171 mg/L e eu ainda voltaria para casa caminhando (aproximadamente meia hora de atividade aeróbica), optei por não tomar mais insulina rápida, pois imaginava que a caminhada daria conta do recado. Mas eu não contava com tanto açúcar no meu capuccino: mesmo após a caminhada, minha glicemia subiu para 250 mg/L.


Conclusão: além do gosto das bebidas ser indistinto (o meu capuccino tinha o mesmo sabor do café com chocolate do meu marido, e os dois pareciam achocolatado; café que é bom mesmo, nem no cheiro!), o capuccino vem cheio de açúcar. Isso é muito doce!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Revista íntima literária

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve a condenação de indenização por danos morais no valor de cem salários mínimos à Protege – Proteção e Transporte de Valores S/C Ltda. por revista íntima em ex-empregada. Ela era obrigada a tirar a roupa e, até, o próprio absorvente. Com essa decisão, os ministros mantiveram o julgamento do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT/RJ) nesse sentido. 
Ao recorrer da decisão regional no TST, a Protege argumentou que não existiria o dano moral, pois a revista seria feita em local reservado e por pessoas do mesmo sexo. A empresa também questionou o valor da indenização de cem salários mínimos, solicitando que fosse levado em conta o número de anos trabalhados na empresa e o fato dos empregados terem conhecimento, desde a contratação, da prática da revista. 
No entanto, o ministro Caputo Bastos, relator do recurso da Protege na Segunda Turma do TST, ressaltou que a indenização está no contexto da situação do processo. O relator não conheceu do recurso da Protege. 
Processo: RR - 148900-56.2006.5.01.0067
Fonte: TST

Maria Madalena, Leonardo Da Vinci

Será mesmo que os direitos trabalhistas devem ser "flexibilizados" no Brasil?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Quem é o vagabundo agora?

São Paulo - O Ministério Público de São Paulo propôs uma ação civil pública contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, por improbidade administrativa, alegando que a demanda por vagas em creches públicas no município não está sendo atendida adequadamente pela prefeitura. Pela Lei da Improbidade, o prefeito pode ser condenado à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos e ao pagamento de multa civil até 100 vezes o valor de sua remuneração. 
Na ação, as promotoras afirmam que, em dezembro de 2010, a demanda de crianças (creche e pré-escola) não atendidas na capital paulista ultrapassava 120 mil. Segundo as promotoras, a falta de vagas se concentra nos locais mais distantes e mais pobres da cidade de São Paulo, principalmente na zona sul e leste, em bairros como Vila Brasilândia, Parelheiros, Jardim Angela e Cidade Tiradentes, entre outros. A ação discute ainda que o Plano Plurianual 2006/2009 previa a construção de 126 escolas municipais de ensino infantil e 142 centros de educação infantil, dos quais foram construídos apenas 38 e 53 escolas, respectivamente.
Fonte: Agência Brasil





Este Gilberto Kassab, que preteriu crianças da Vila Brasilândia, Parelheiros, Jardim Angela e Cidade Tiradentes, é o fundador do novo Partido Social Democrata, o que me faz pensar: o que seria social democrata para Gilberto Kassab? E por que tanta publicidade sobre a separação de Kassab, já bastante queimado perante a opinião pública depois das chuvas que submergiram São Paulo, do DEM? Para "limpar" a imagem do DEM, ou do candidato `a presidência apoiado pelo partido (José Serra)?

sábado, 19 de março de 2011

Reengenharia a favor do tráfico de drogas

O governo de São Paulo deu início a um pacote de mudanças na estrutura da segurança pública no Estado que deve afetar praticamente todas as 645 cidades paulistas e a forma de trabalhar das duas polícias estaduais. A "reengenharia" do governo prevê o fechamento de delegacias nas cidades com menos de 10 mil habitantes e a aglutinação de distritos nas cidades de maior porte, o que inclui a capital. Nas cidades pequenas, 43% dos municípios paulistas, a PM vai registrar boletins de casos de menor gravidade -que dispensam ação imediata dos investigadores. Policiais civis que ficarão nas grandes cidades serão acionados quando houver crimes mais graves, como homicídios e flagrantes. Com o fechamento de pelo menos 96 delegacias no interior, 279 cidades ficarão sem unidades da Polícia Civil. O governo quer completar as mudanças até o final do ano. O governo iniciou a reestruturação em pelo menos 12 cidades. São João da Boa Vista, por exemplo, com 83 mil habitantes, ficará com apenas uma das seis delegacias existentes. Até agora, quatro já foram fechadas, inclusive a Delegacia da Mulher. Fonte: Folha de S. Paulo (uol)

Ney Santos (PCC) e Geraldo Alckmin (PSDB)

Prisões e apreensões no interior de São Paulo em março/2011 (Polícia Civil):
- Limeira: porções de cocaina, maconha, dois celulares e R$ 238,00 em dinheiro (15/02/2011).
- Rio Claro: 37 pedras de crack e uma porção de maconha e dinheiro (14/03/2011).
- São João da Boa Vista: 12 gramas de crack (09/03/2011)
- Casa Branca: maconha, cocaína e crack, além de aparelhos celulares, veículos e valores em dinheiro (01/03/2011)


Essa "reengenharia" já foi testada em 2009 e 2010 em cidades como Campinas e São Carlos e não deu certo, pois acarretou o aumento do número de crimes patrimoniais, causando a insegurança da população, que não tinha onde se socorrer. O resultado é a facilitação do tráfico de drogas no interior e o desamparo de mulheres agredidas, sem delegacias especializadas. Sendo a educação pública de São Paulo a pior do Brasil, na ausência de atividades culturais, o crack consolidará seu espaço entre os adolescentes. 16 anos de governo do PSDB no Estado: piora da qualidade de vida e manutenção da mão de obra barata na Capital para o Capital.

quinta-feira, 17 de março de 2011

World Destruction (Afrika Bambaataa e John Lydon) - 1984



World Destruction
Speak about destruction. (x3)
This is a world destruction, your life ain't nothing.
The human race is becoming a disgrace.
Countries are fighting with chemical warfare.
Not giving a damn about the people who live.
Nostradamus predicts the coming of the Antichrist.
Hey, look out, the third world nations are on the rise.
The Democratic-Communist Relationship,
won't stand in the way of the Islamic force.
The CIA is looking for other detectives.
The KGB is smarter than you think.
Brainwash mentalities to control the system.
Using TV and movies - religions of course.
Yes, the world is headed for destruction.
Is it a nuclear war?
What are you asking for?
This is a world destruction. Your life ain't nothing.
The human race is becoming a disgrace.
The rich get richer.
The poor are getting poorer.
Fascist, chauvinistic government fools.
People, Moslems, Christians and Hindus.
Are in a time zone just searching for the truth.
Who are you to think you're a superior race?
Facing forth your everlasting doom.We are Time Zone. We've come to drop a bomb on you.
World destruction, kaboom, kaboom, kaboom!
I'm going out of my mind that makes two of us - I'm going out of my mind
This is the world destruction, your life ain't nothing.
The human race is becoming a disgrace.
Nationalities are fighting with each other.
Why is this? Because the system tells you.
Putting people in faceless categories.
Knowledge isn't what it used to be.
Military tactics to control a nation.
Who wants to be a president or king? Me!
Mother Nature is gonna work against you.
Nothing in your power that you can do.
Yes, the world is headed for destruction.
You and I know it, the Bible tells you.
If we don't start to look for a better life,
the world will be destroyed in a time zone!
I'm in a time zone (x3) Speak about destruction (x1) I'm in a time zone (x3)
Speak about destruction (x1)

sábado, 12 de março de 2011

Jornalismo(?) partidário: a mentira repetida para tornar verdadeiros dados falsos

A MENTIRA

Ao longo da última década, o número total de assassinatos nas capitais brasileiras caiu 3,1%, ante 19,5% de aumento no Brasil como um todo. Em meio às peculiaridades regionais e à oscilação dos gráficos, uma das projeções que podem ser feitas com poucas chances de erro é a de que ocorrerão cerca de 50 mil assassinatos no país neste ano. 
Um caminho para diminuir o número de assassinatos parece ser replicar a fórmula aplicada em São Paulo: investir pesado em segurança pública. O número absoluto em São Paulo caiu 56,3% na comparação entre 1998 e 2008. Com isso, o Estado passou da 5ª posição no ranking de unidades da federação com maior índice de homicídios para a atual 25ª posição. Graças à queda nos índices de São Paulo e do Rio, o Sudeste viu o número total de assassinatos cair 29,9% em dez anos. Em 1998, o número absoluto de assassinatos no Sudeste era quase três vezes maior do que no Nordeste. Hoje, ocorre praticamente a mesma quantidade de homicídios nas duas regiões.
Maior ainda que a redução verificada nos Estados de São Paulo e do Rio foi a obtida em suas capitais. No Rio, a incidência de crimes com morte caiu 45,4% entre 1998 e 2008 - de 3.498 para 1.910. Na capital paulista, a queda foi de 73,3%, despencando de 6.065 para 1.622. Com isso, São Paulo conseguiu atingir o menor índice entre todas as capitais.
De acordo com o mais recente "Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública", São Paulo - cuja população corresponde a 21% do total nacional - aplicou R$ 8,6 bilhões em policiamento em 2009, valor equivalente a 56% dos R$ 15,4 bilhões gastos por todos os Estados somados. O efetivo das forças policiais, em São Paulo, é de 183,9 mil, 44% do total nacional, que é de 418 mil. Outro dado que põe o Estado acima da média nacional é o alto número de criminosos que são efetivamente punidos - São Paulo reúne 37% da população carcerária do país, atualmente de 447,4 mil pessoas.
Fonte: Valor Econômico de 11.03.2011

O texto grifado foi colocado no Jornal da Associação dos Advogados de São Paulo - AASP como uma de suas manchetes. O padrão deste jornal é colocar o resumo das notícias, que podem ser vistas por inteiro pelo toque do leitor sobre o link indicado, com o primeiro parágrafo do texto jornalístico. Neste caso, porém, deu-se destaque ao parágrafo sobre a diminuição dos crimes em São Paulo, que estava bem mais para baixo na notícia original.


Anita Malfatti, Gruta da Imprensa

A VERDADE



A presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), Marilda Pansonato Pinheiro, afirmou que a situação da segurança pública no estado é dramática. Ela contestou a confiabilidade das estatísticas sobre redução da criminalidade, alardeada pelo tucano Geraldo Alckmin. Para ela, há maquiagem nas estatísticas.
“Será que a sociedade acredita que a violência está diminuindo? Será que as pessoas estão se sentido mais seguras com os índices que estão sendo apresentados?”, indagou, advertindo que a estatística criminal não corresponde à expressão fiel da realidade, pois está sendo mascarada pela forma como são efetuados os registros de ocorrência. A discrepância já foi apontada pela Adpesp, em recente comunicado, ressaltando que “para a redução do número de homicídios em São Paulo, boletins têm sido lavrados como ‘morte suspeita’ ou ‘lesão corporal seguida de morte’”. A presidente da entidade destacou que a prática de registro impreciso é estimulada, transformando homicídios dolosos em “lesão corporal grave”, “morte a esclarecer”, entre outros sofismas. Fonte: Hora do Povo  



Estatística Criminal pode servir a interesses menores, ou melhor, a governos interessados em passar a falsa imagem de eficiência na área da segurança pública. No momento, o governo do Estado de São está, mais uma vez, sob suspeita de distorcer dados informativos para forjar estatísticas criminais.Em 2001, a imprensa revelou imperfeições, erros, nos preenchimentos de boletins de ocorrências policiais, tudo de forma a reduzir o número de crimes nas estatísticas. Naquela ocasião, quando flagrado o engano, o governo prometeu criar um “Conselho Externo de Acompanhamento das Estatísticas”. A promessa não foi cumprida. Até este início de 2005 as falhas nos boletins policiais continuaram.
Ao que parece, permanece o velado objetivo de passar à população a falsa idéia de eficiência governamental a inibir crimes.
Fonte: IBGF
 


Como é que pode tal fenômeno, já que o Estado tem a principal megalópole do país, e, no Brasil, “todos os dados parecem mostrar que as taxas de homicídio altas correspondem às capitais e às regiões metropolitanas que apresentam urbanização acelerada, alta concentração de moradores nos bairros periféricos, com desigualdade social acentuada e má distribuição de renda” (cf. Observatório de Segurança Pública, “Estatísticas de crimes violentos no Brasil”)?
Em nota, a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo esclareceu que “para a redução do número de homicídios em São Paulo, boletins têm sido lavrados como ‘morte suspeita’ ou ‘lesão corporal seguida de morte’, mascarando os números da estatística criminal”.
Com efeito, as estatísticas da Secretaria de Segurança Pública paulista, se dispostas num gráfico, mostram que a curva de homicídios é oposta à das “lesões corporais dolosas”. Enquanto a primeira desce, a outra sobe. Fonte: Portal Denúncia

O sociólogo Túlio Kahn, que é chefe da CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento) da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, vende serviços de consultoria nos quais põe à disposição de empresas dados sigilosos sobre a violência no Estado. Fonte: Folha.com

segunda-feira, 7 de março de 2011

Frigol: abuso de direito x dignidade da pessoa humana

A empresa Frigol Comercial Ltda. foi condenada a pagar indenização por danos morais de R$ 10 mil a uma ex-empregada porque impunha a ela a obrigatoriedade de pedir autorização à chefia para ir ao banheiro. 
A trabalhadora iniciava sua jornada às 5h e podia ir ao banheiro às 7h. Depois, passou a entrar às 6h, podendo ir ao toalete às 8h30. Fora isso, somente em caso de emergência ou se houvesse alguém para lhe substituir. No último período, às 8h30, ela ia tomar café e participar da ginástica laboral, retornando às atividades às 9h, podendo ir ao banheiro às 11h. Em duas ocasiões, fora do horário previsto, pediu ao encarregado para ir ao toalete; porém, ele disse a ela que aguardasse um pouco até que encontrasse alguém para substituí-la, e saiu. No entanto, ele demorou a voltar e a ex-empregada, não suportando a demora, urinou nas calças, tornando-se motivo de chacota entre os outros empregados. 
A sentença descartou o dano moral. Segundo o juiz sentenciante a caracterização do dano, nesse caso, somente se daria em caso de “violência psicológica extrema, permanente e prolongada”. Insatisfeita, a trabalhadora recorreu ao TRT, que reformou a decisão. Segundo o Regional, a necessidade de autorização da chefia para o uso do toalete, violou a privacidade e ofendeu a dignidade da funcionária, uma vez que a submeteu a constrangimento desnecessário. 
Inconformada, a empresa recorreu ao TST. O relator da matéria na Segunda Turma, ministro Guilherme Caputo Bastos, entendeu que a submissão do uso de banheiros à autorização prévia da chefia feriu o princípio da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, III, da Constituição Federal), caracterizando-se como verdadeiro abuso no exercício do poder diretivo da Frigol (artigo 2º da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT). 
Assim, não houve dúvidas de que o frigorífico excedeu os limites de seu direito, cometendo ato ilícito, por abuso de direito (artigo 187 do Código Civil), gerando o direito à indenização pelo dano moral sofrido (RR-1300-49.2008.5.15.0074)
Fonte: TST

sexta-feira, 4 de março de 2011

Parasitas

No meio duma banca, vista por palhaços
Onde normalmente se mostra um monumento
Uma mulher que apóia o aborto sem percalços
Alvo de praticantes com conhecimento
.
Preferem carne de mulheres os devassos
Nas capas abertas sem qualquer sentimento
Folheadas as partes sem notar os braços
Conquistas feministas no esquecimento
.
A mulher vestida com bem mais de dois panos
É ignorada em suas trevas por ter luz
Sendo César entre brasileiros romanos
.
Em círculos ditos jornalísticos, crus
Por homens que andam pelos governos há anos
Exibindo, explorando os muitos corpos nus
.
Débora Aligieri
poema publicado na Revista Autor de Março


Samba, 1925, Di Cavalcanti