quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Causa e conseqüência

CAUSA
SÃO PAULO - O Ministério Público vai investigar os vereadores que oferecem presentes e serviços a eleitores na capital paulista. Segundo reportagem da série "Currais da Metrópole", do jornal Diário de S.Paulo, 19 dos 52 candidatos à reeleição têm este tipo de prática. Sem pagar nada, é possível se consultar com advogado e usar serviços de ambulância. Há casos também de distribuição de ovos de Páscoa e fraldas geriátricas.
Dois dos 19 vereadores citados na primeira reportagem da série "Currais da Metrópole", procuraram o jornal. Em carta, Zelão (PT) disse que "nunca autorizou ninguém a oferecer fraldas". A fralda foi pedida no escritório do vereador e entregue por uma mulher que diz trabalhar para ele. Zelão foi procurado na terça-feira, mas não retornou a ligação. Agnaldo Timóteo (PR) voltou a afirmar que não usou ônibus para levar fãs ao seu show. A informação foi dada na sexta-feira por um funcionário de seu comitê, que convidou o repórter e a mãe dele para outro show.
CONSEQÜÊNCIA
Trocando voto por favor, o eleitor ganha fralda, mas perde investimento em saúde, educação, moradia...
E depois queremos ser campeões só nas Olimpíadas, após 4 anos sem nenhum investimento no esporte. Que piada!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Até tu Papai Noel, ou exemplo vem de cima

Os empresários Nicolau Archilla Galan e Renato Grembecki Archilla, pai e filho respectivamente, acusados de planejar e contratar um policial militar para assassinar a publicitária Renata Guimarães Archilla, filha de Renato, continuarão presos preventivamente. O pedido de Habeas Corpus foi negado pelo ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça.
Em dezembro de 2001, a publicitária estava parada com seu carro num semáforo, no Morumbi, zona sul de São Paulo, quando um homem vestido de Papai Noel se aproximou e atirou três vezes em sua direção. Apesar de gravemente ferida, Renata sobreviveu. O crime ficou conhecido pela Polícia como o crime do Papai Noel.

Fonte: CONJUR

A família é a célula mater da sociedade...

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Saúde é o que interessa (menos para o Estado).

O STF decidirá o rumo das ações propostas por pacientes contra Estados e municípios pelas quais pedem o fornecimento de medicamentos de alto custo. Os pedidos se baseiam no artigo 196 da Constituição Federal, que prevê ser o direito à saúde um dever do Estado. Em grande parte do país, as secretarias da saúde têm lutado contra essa realidade.
São Paulo é o Estado que mais gasta com o fornecimento de remédios via judicial. Desde 2002 foram ajuizadas 25 mil ações. Para Luiz Duarte de Oliveira, procurador do Estado responsável pela área, a maioria das ações não tem razão de existir. O procurador afirma que o gasto per capita de pacientes atendidos judicialmente é muito mais alto do que aqueles que buscam o SUS.
No entanto, enquanto os Estados alegam que há uma ´´judicialização´´ excessiva, algumas associações de pacientes reclamam que não há medicamentos disponíveis. ´´A maioria dos medicamentos para câncer não consta na lista do SUS´´, afirma Maria do Rosário Costa Mauger, da Associação Brasileira de Pacientes com Esclerose Sistêmica.

Ao invés de lutar contra as ações judiciais, por que as Secretarias de Saúde não se empenham em lutar em favor do prolongamento da vida do cidadão brasileiro? Os gastos seriam mais baixos se os remédios de que necessitam os doentes fossem distribuídos espontaneamente. No meu mandado de segurança (insumos para diabetes), a Procuradora ainda alegou que não sou necessitada porque tenho médico particular, sendo que a culpa é do próprio governo, que não fornece atendimento médico efetivo. O Estado só vai cumprir seu dever quando todos exercitarmos nossa cidadania, obrigando-o a cumprir a lei. 25 mil ações ainda é pouco!