sexta-feira, 31 de julho de 2009

Bye Bye

Entidades de defesa do consumidor e órgãos públicos entraram, nesta segunda-feira (27/7), com duas ações coletivas de consumo contra as operadoras de celular Claro e a Oi/Brasil Telecom por descumprimento às regras que devem ser seguidas por seus SAC (Serviços de Atendimento ao Consumidor).
De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), as ações pedem a condenação da OI/Brasil Telecom e Claro ao pagamento de R$ 300 milhões por danos morais coletivos. A iniciativa é inédita no Brasil, pois congrega órgãos públicos e entidades de defesa de todas as regiões em busca da efetiva proteção da coletividade diante dos abusos praticados pelos fornecedores de serviços regulados.Também será analisada a conduta da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em relação a eventual omissão na fiscalização da conduta das empresas de telefonia.A ação foi feita em parceria com o SNDC (Sistema Nacional de Defesa do Consumidor), coordenado pelo DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) do Ministério da Justiça, MP-DF (Ministério Público do Distrito Federal), Ministérios Públicos Estaduais, Advocacia-Geral da União, Procuradorias Estaduais, Procons e entidades civis de defesa do consumidor.
As entidades civis de defesa do consumidor que contribuíram com esta atuação foram o Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).
O setor de telefonia é o mais reclamado, com 57% do total de demandas. No segmento de telefonia móvel, a Claro desponta como a empresa mais citada, com 31% das demandas. No segmento fixo, a Oi/Brasil Telecom é responsável por 59% das demandas. Os motivos das reclamações consistem, principalmente, em dificuldades no acesso, má qualidade do atendimento e problemas relacionados ao pedido de cancelamento imediato.
Assinam as ações coletivas 23 Procons estaduais e o do Distrito Federal - AC, AL, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MT, MG, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RS, SE, SP e TO.

Se a Anatel não faz nada, a sociedade civil tem que fazer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário