domingo, 8 de julho de 2007

Cinema do Apocalipse: Zardoz

"Eu sou Arthur Frayn, e eu sou Zardoz. Eu vivi por 300 anos, e desejo morrer. Mas a morte não me é mais possível, eu sou imortal. Apresento minha história - cheia de mistério e intriga. Rica em ironia. Se passa em um distante possível futuro, esses eventos ainda não ocorreram. Mas eles podem! Estejam avisados, ou acabarão como eu. Nessa história eu sou um deus por ocupação , e um mágico por vocação. Merlin é meu herói! Eu sou o mestre das marionetes. Eu manipulo muitos dos personagens e eventos que seguirão. Mas eu também fui criado par seu entretenmento. E vocês, pobres criaturas, quem os criou a partir do barro? Estará Deus no Show bussiness?"

Assim começa Zardoz (1974) de John Boorman, um filme de ficcão científica psicodélico ambientado em 2963, onde a elite se desligou do resto do mundo para viver eternamente no Vortex, uma espécie de república hippye em que quem não pensa como a maioria é banido envelhecendo ou ficando em estado catatônico.

A aventura começa quando o selvagem Zed (Sean Connery) se infiltra no Vortex, trazendo à tona as contradições dessa sociedade ideal e opressora, ameaçando seu frágil (ou inexistente) equilíbrio.

O grande mérito do filme é o despojamento dos efeitos especiais. Suas soluções teatrais e circences, que poderiam rotulá-lo como datado criam a síntese perfeita entre um filme "B" e um "filme de arte".

Teve o DVD lançado no Brasil, com destaque para a dublagem nacional da época:
"Atenção. Você acaba de penetrar no limite do Vórtex 4!"

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