sexta-feira, 21 de março de 2008

Derretendo tudo

Os líderes mundiais, no compasso do derretimento do dólar, prevêem desastres. Não há certeza de nada, nem de que o Banco Central dos Estados Unidos continue tendo fôlego para irrigar de dólares a praça, pois fazendo isso enfraquece o poder monetário americano sem lastro já abalado.
Tal situação estimula a formação dos oligopólios dos produtores de matérias-primas. Poderia repetir o que aconteceu com a formação da OPEP em 1973, ocasião em que, também, o dólar desabou por conta dos déficits americanos que se acumularam com a guerra fria e a guerra do Vietnan.
A tentativa nesse sentido é evidente com a disposição da Companhia Vale do Rio Doce de transformar-se na maior empresa mundial de mineração, comprando a Xstrata, outra gigante internacional. Os gigantes se abraçam para sustentar o preço elevado e eliminar a concorrência, que joga os preços no chão. O perigo da inflação – ao lado do da deflação – também está no ar. Com a inflação os preços sobem, os salários são arrochados, as dívidas são liquidadas pela desvalorização e os juros caem. Com a deflação caem os preços, os salários sobem relativamente para quem está empregado, mas o desemprego avança, gerando tensões políticas.
Fonte: ComuniWeb

RIO - O ajuste fiscal pode ser uma importante ferramenta para conter a atual valorização excessiva do real frente ao dólar, afirmou o economista da Fundação Getúlio Vargas, Rubens Penha Cysne: - O plano orçamentário é uma peça importante da administração pública. O Brasil precisa discutir a questão para além das disputas políticas imediatas. Para promover essas mudanças, no entanto, Cysne aponta a necessidade de uma reforma orçamentária que, por exemplo, reduza o índice de verbas vinculadas e comprometidas com gastos fixos, como a previdência. - A Itália adotou um regime de metas que permitiu aumentar os recursos desvinculados. Caso o governo conseguisse atingir as metas estabelecidas para saúde, por exemplo, com menos recursos, ele poderia usar o restante para realizar investimentos.
Fonte: O GLOBO ONLINE

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