terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Inocentes demais para cargo legislativo

BRASÍLIA - Durou cerca de duas horas e meia o interrogatório do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), na 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília. Por volta do meio-dia, desta segunda-feira, João Paulo deixou o local e mostrou-se calmo.
O ex-deputado é um dos 40 réus da ação penal aberta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o esquema do mensalão. No interrogatório, o deputado negou seu envolvimento no esquema e disse que os R$ 50 mil que recebeu do empresário Marcos Valério era para o pagamento de uma pesquisa eleitoral em quatro municípios de São Paulo. João Paulo disse que a informação que dispunha era de que esse dinheiro vinha do diretório do PT em São Paulo e não de Marcos Valério. Ele afirmou ainda que não identificou nenhuma irregularidade na operação, tanto que pediu à sua esposa que fosse à agência do Banco Rural para sacar esse dinheiro. "Considero um absurdo essas denúncias, visto que a prova mais cabal da correção da condução da presidência da Câmara foi a minha absolvição em plenário e, posteriormente, por ter sido deputado mais bem votado do PT de São Paulo", afirmou João Paulo, ainda no interrogatório.

Fonte: Último Segundo

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