A indicação de Edison Lobão para o Ministério de Minas e Energia é uma forma de o governo federal ‘agradar’ o PMDB, partido detentor da maior bancada no Congresso Nacional. Após a queda da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), imposto derrubado pelo Parlamento e que deixou de existir a partir de 1o de janeiro, que deixou um ‘rombo’ de cerca de R$ 40 bilhões anuais nos cofres públicos, o governo sabe que precisará contar com o apoio peemedebista para aprovar os projetos que considera necessários neste ano no Congresso. Entre eles estão a manutenção do decreto presidencial que aumenta a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e a MP (Medida Provisória) que aumenta a alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Os partidos de oposição (PSDB e DEM) contestam as duas medidas.Desde maio do ano passado, com o afastamento do ex-ministro Silas Rondeau (ele deixou o cargo após ter seu nome envolvido em um escândalo de fraudes em licitações de obras públicas, descoberto pela Operação Navalha da Polícia Federal), o posto é ocupado interinamente por Nelson Hubner.
Fonte: JC ONLINE
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