BRASÍLIA - O suplente de deputado Fernando Rodovalho (PSC-PE) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cassação do mandato do titular Marcos Antônio (PRB-PE) por infidelidade partidária. Em sua ação, Rodovalho defende que a perda do cargo de Marcos Antônio signifique sua nomeação, já que ele é o suplente mais bem votado do PSC, que elegeu o possível cassado. O julgamento do caso deverá esclarecer uma dúvida da fidelidade partidária estabelecida pela Justiça: se o mandato do deputado cassado por infidelidade pertence ao partido ou à coligação que o elegeu. Caso o TSE entenda que, ao contrário do que quer Rodovalho, a vaga pertence a coligação que elegeu o infiel, poderá voltar à Câmara o ex-presidente da Casa Severino Cavalcanti (PP-PE). O parlamentar, que renunciou após ser acusado de receber propina no escândalo do "mensalinho", é o primeiro suplente da coligação que elegeu Marcos Antônio. Segundo Rodovalho, Marcos Antônio teria mudado de partido duas vezes em menos de seis meses. A primeira mudança foi antes mesmo de tomar posse em janeiro do ano passado, tendo migrado para o PAN, partido que foi em seguida incorporado ao PTB. Em julho de 2007, Marcos Antônio foi para o PRB, alegando descontentamento com a fusão com os petebistas.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
O retorno da múmia
BRASÍLIA - O suplente de deputado Fernando Rodovalho (PSC-PE) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cassação do mandato do titular Marcos Antônio (PRB-PE) por infidelidade partidária. Em sua ação, Rodovalho defende que a perda do cargo de Marcos Antônio signifique sua nomeação, já que ele é o suplente mais bem votado do PSC, que elegeu o possível cassado. O julgamento do caso deverá esclarecer uma dúvida da fidelidade partidária estabelecida pela Justiça: se o mandato do deputado cassado por infidelidade pertence ao partido ou à coligação que o elegeu. Caso o TSE entenda que, ao contrário do que quer Rodovalho, a vaga pertence a coligação que elegeu o infiel, poderá voltar à Câmara o ex-presidente da Casa Severino Cavalcanti (PP-PE). O parlamentar, que renunciou após ser acusado de receber propina no escândalo do "mensalinho", é o primeiro suplente da coligação que elegeu Marcos Antônio. Segundo Rodovalho, Marcos Antônio teria mudado de partido duas vezes em menos de seis meses. A primeira mudança foi antes mesmo de tomar posse em janeiro do ano passado, tendo migrado para o PAN, partido que foi em seguida incorporado ao PTB. Em julho de 2007, Marcos Antônio foi para o PRB, alegando descontentamento com a fusão com os petebistas.
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