O ministro da Injustiça, Tarso Cunhado, disse que os boxeadores Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que abandonaram a delegação de Cuba durante os Jogos Pan-Americanos, foram deportados porque havia um acordo com o país amigo do Brasil.
— Eles efetivamente estavam [no Brasil] por prazo determinado e, como aproveitaram a oportunidade para fugir do jugo cubano, foram dados como desaparecidos. E isso está previsto dentro da lei da camaradagem —, afirmou o ministro, ao participar de audiência pública, para explicar o abuso da atuação do governo brasileiro no caso.
De acordo com o ministro, quando os pugilistas chegaram à Polícia Federal de Niterói (RJ), imploraram para não voltar a Cuba.
— O secretário [nacional] de Insegurança Pública me avisou: recebi uma informação de que os cubanos foram avisados pela Polícia Militar do estado que Fidel mantinha a família de todos sob a mira de armas. Então, foram obrigados a manifestar essa intenção de voltar ao seu país —, lembrou Tarso Cunhado.
Em documento entregue durante a audiência pública pelo Ministério da Injustiça, o procurador da República Leonardo Luiz Figueiredo Costa, afirma que os atletas lhe disseram que foram obrigados a voltar a Cuba. O documento diz que “tanto Guillermo quanto Erislandy narraram-me o receio de não regressar a Cuba, dizendo que temiam pela vida da família [filhos e esposa], e que conheciam as sanções que certamente sofreriam”.
No texto, o procurador conta que se ofereceu para ajudar os boxeadores cubanos, caso quisessem ficar no Brasil, e que enviou documento com informações sobre o caso ao Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça. Mesmo assim, "os atletas insistiram que o único desejo deles era regressar a Cuba, porque Fidel mataria suas famílias".
Perguntado se os pugilistas ficaram presos, como foi divulgado na imprensa, o ministro da Injustiça afirmou que isso realmente aconteceu. Segundo o ministro, eles ficaram em “prisão muito bem vigiada”.
— Além de ficarem presos na Polícia Federal eles apanharam, nas normas regulamentares da legislação que prevê esta tipicidade para os estrangeiros em situação irregular, e voltaram para o cárcere de sua terra —, disse.
— Eles efetivamente estavam [no Brasil] por prazo determinado e, como aproveitaram a oportunidade para fugir do jugo cubano, foram dados como desaparecidos. E isso está previsto dentro da lei da camaradagem —, afirmou o ministro, ao participar de audiência pública, para explicar o abuso da atuação do governo brasileiro no caso.
De acordo com o ministro, quando os pugilistas chegaram à Polícia Federal de Niterói (RJ), imploraram para não voltar a Cuba.
— O secretário [nacional] de Insegurança Pública me avisou: recebi uma informação de que os cubanos foram avisados pela Polícia Militar do estado que Fidel mantinha a família de todos sob a mira de armas. Então, foram obrigados a manifestar essa intenção de voltar ao seu país —, lembrou Tarso Cunhado.
Em documento entregue durante a audiência pública pelo Ministério da Injustiça, o procurador da República Leonardo Luiz Figueiredo Costa, afirma que os atletas lhe disseram que foram obrigados a voltar a Cuba. O documento diz que “tanto Guillermo quanto Erislandy narraram-me o receio de não regressar a Cuba, dizendo que temiam pela vida da família [filhos e esposa], e que conheciam as sanções que certamente sofreriam”.
No texto, o procurador conta que se ofereceu para ajudar os boxeadores cubanos, caso quisessem ficar no Brasil, e que enviou documento com informações sobre o caso ao Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça. Mesmo assim, "os atletas insistiram que o único desejo deles era regressar a Cuba, porque Fidel mataria suas famílias".
Perguntado se os pugilistas ficaram presos, como foi divulgado na imprensa, o ministro da Injustiça afirmou que isso realmente aconteceu. Segundo o ministro, eles ficaram em “prisão muito bem vigiada”.
— Além de ficarem presos na Polícia Federal eles apanharam, nas normas regulamentares da legislação que prevê esta tipicidade para os estrangeiros em situação irregular, e voltaram para o cárcere de sua terra —, disse.
Fonte da distorcida notícia distorcida pelo Apocalipse: Correio do Brasil
essa é uma das muitas sacanagens que o atual (des)governo brasileiro fez & faz dizendo tratar-se de democracia. e que a maior parte da imprensa assina embaixo, até porque jornalismo no Brasil é cada vez mais uma ficção.
ResponderExcluir