terça-feira, 28 de agosto de 2007

Se todos fossem no Congresso iguais a Eduardo Suplicy ...

O Senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e o Primeiro Vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), irão propor à bancada petista que estabeleçam o critério do voto aberto na apreciação do parecer da comissão de relatores que investiga se Renan Calheiros teve contas pessoais pagas por terceiros. O regimento interno do Senado é omisso quanto ao método de votação no conselho, estabelecendo apenas que ele seja secreto na apreciação pelo plenário da Casa.
“O Partido dos Trabalhadores não vai mudar a sua posição colocada por iniciativa do Senador Tião Viana e assinada por todos nós da bancada para que os votos fossem todos abertos”, afirmou o Senador Eduardo Suplicy, membro do Conselho de Ética.
Em 2003, o Senado rejeitou Proposta de Emenda Constitucional do petista acreano que propunha o voto aberto. Na época, os líderes do Democratas, José Agripino Maia (RN) e do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), votaram contra a matéria. Agora, tanto tucanos quanto membros do partido Democratas querem a votação aberta no Conselho de Ética para a apreciação do parecer. O Segundo Vice-presidente do Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), também defende, neste caso, a votação aberta.
Na votação da PEC do voto aberto o peessedebista paranaense não participou da apreciação da matéria pelo plenário do Senado. Já o Presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha, é favorável ao voto secreto. Entretanto, por meio de sua assessoria, Quintanilha comunicou que está consultando sua assessoria jurídica para saber o que determina o regimento. Caso confirme a omissão regimental neste caso, ele transferirá ao plenário do conselho a decisão sobre o tipo de votação do processo do presidente do Senado. O peemedebista também votou contra a PEC que acabava com o voto secreto no Parlamento.

Fonte: Informativo Dialex

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